DE EDUCADOR PARA EDUCADOR



Cris Poli fala para quem trabalha com crianças


De educador para educador

Nesta edição, Enfoque enfatiza aquelas pessoas que trabalham com esse público. Lidar com criança não é para qualquer um. Diante de tanto descaso e até maus tratos, torna-se temerário deixar filhos com quem é incapacitado, malpreparado ou sequer tem amor aos pequenos. Para bem orientar e esclarecer sobre alguns procedimentos no trabalho infantil, Cris Poli volta a falar, abordando questões que podem ajudar quem atua em creches, escolas, classes dominicais ou outras atividades que envolvam ensino e cuidado com crianças. A pedagoga, conhecida por seu trabalho como “Supernanny” no SBT, tem ampla experiência na área educacional também no exterior, além de ser uma crente em Jesus, preocupada com ensinamentos e princípios cristãos, tão importantes nessa fase.

Como entender e identificar algumas reações das crianças (irritabilidade, depressão, indícios de abuso sexual, etc.)?
Os educadores, em geral, aqueles que estão em contato direto com as crianças e têm a responsabilidade de instruí-las ou orientá-las em diferentes situações, devem ter um relacionamento bem próximo delas para poder identificar qualquer alteração no comportamento. Depois disso, devem entrar em contato com os pais da criança para detectar qualquer mudança no dia-a-dia deles e entender o que está acontecendo com a criança. Todo esse processo requer muita paciência, tempo gasto com a criança e, sobretudo, muito amor, oração e a genuína intenção de ajudar esta criança a superar o problema.

No caso de detectado um abuso sexual, o que fazer?
Nesse caso, superdelicado, conversar abertamente com os pais para conhecer mais profundamente a situação e, dependendo da seriedade do caso, encaminhá-la a um profissional competente para poder ajudar essa criança a se livrar das marcas deixadas pelo abuso sexual. Claro que tudo isso com muita oração e amor pela criança.

Que tipo de perfil de e ter um líder de criança? Qualquer pessoa com boa vontade pode trabalhar com elas, pode ser hábil e eficiente?
Um líder de criança tem de ter muito amor por elas e deve ser consciente da responsabilidade que tem nessa função. Boa vontade não é suficiente para ser líder de crianças. É preciso ter muita criatividade, coração de criança, um caráter formado nos traços de Jesus e saber que ele será um referencial para essas crianças durante o tempo da liderança. Deve ser um intercessor preparado para orar e cobrir a vida delas diariamente.

De que forma as pessoas podem se preparar para cuidar de crianças, mesmo aquelas que atuam nas igrejas e não possuem uma formação pedagógica? O que podem fazer? Ler e aprender para ser mais eficiente?
As pessoas que aspiram ser líderes de crianças ou que pretendem cuidar de crianças e não possuem formação pedagógica devem estudar livros que falem sobre educação, a psicologia e a evolução e desenvolvimento das crianças e que ensinem como lidar com elas. É uma tarefa árdua que requer dedicação, muito amor e perseverança.

O que tem observado de mais danoso no tratamento com crianças dado por pessoas que cuidam delas?
As pessoas que cuidam de crianças não têm a responsabilidade de educá-las, já que essa responsabilidade é dos pais. Elas são parceiras e auxiliadoras dos pais. O que tenho observado é a falta de orientação dos pais para com essas pessoas, e elas se tornam permissivas no cuidado das crianças ,ou muito rígidas, não agindo em unidade com os pais. Isso é prejudicial para as crianças porque não experimentam uma única linha de conduta e orientação.

Como proceder, o que fazer com um líder que não tem jeito com criança, mas insiste em continuar trabalhando para elas?
É preciso falar sinceramente com ele, explicar a seriedade da função que quer exercer e para a qual precisa de um jeito e uma habilidade especiais. O melhor é observar essa pessoa e encaminhá-la para outra atividade em que possa se destacar. Descobrir qual é o talento dela e ajudá-la a desenvolvê-lo.

Como avalia o trabalho das igrejas, ministérios infantis, etc.?
Creio que é um ministério de suma importância nas igrejas que precisa ser organizado e desenvolvido com temor de Deus, já que é a formação desde a primeira infância que permanecerá pelo resto da vida desse ser humano. Provérbios 22:6 diz isso. Estou observando que as igrejas estão dando cada vez mais importância a esse ministério, tomando consciência de seu valor e dedicando mais tempo e cuidado em sua organização.

Como acha que deve ser a relação pais x scola/creche/igreja com relação ao trabalho com crianças?
Acredito nesta relação. Repito, a responsabilidade da educação dos filhos é dos pais, mas as escolas, creches, berçários e igrejas devem ser parceiros nesta educação. Devem procurar essa aproximação com os pais e vice-versa, a fim de que essa parceria se torne uma realidade. Meu terceiro livro, “Pais e professores educando com valores”, trata desse tema.

Adriana Calcanhoto produziu um DVD chamado “Adriana Partimplim”, que mostra um trabalho inteligente e superbem feito com crianças. Acha que pode servir como modelo para algumas instituições?

Não conheço o trabalho de Adriana Calcanhoto, mas se é um trabalho inteligente e superbem feito para crianças, creio que pode servir como modelo para algumas instituições.

O que acha dos trabalhos musicais infantis feitos por cantores gospel?
Tenho visto trabalhos musicais muito bons feitos por cantores gospel, como os de Ana Paula Valadão.

O que uma pessoa que trabalha com criança jamais deve fazer?
Jamais deve criticar a criança, desvalorizar o trabalho ou a produção dela, não deve bater, gritar ou se descontrolar. Não deve dar risada dela ou ridicularizá-la. Não deve ignorá-la quando ela quer conversar ou se abrir com a pessoa. Enfim, deve usar o bom senso e não fazer nada que possa agredi-la, nem física, nem emocional, nem moral, nem espiritualmente.

O que ela sempre deve fazer?
Ela sempre deve orar pela criança, elogiar e estimular cada acerto dela para que sua auto-estima seja trabalhada positivamente. Deve sempre estar atenta às necessidades dela e ouvir com atenção e interesse o que tem para falar. Deve abraçar, beijar com freqüência e dizer que a ama e que ela é muito importante para essa pessoa. Deve ser gentil, amável, respeitosa e manifestar os traços de caráter de Cristo, lembrando que a criança é muito observadora e que o adulto é um referencial de vida e de atitudes para ela.

O que seria mais importante em um trabalho infantil: organização e método, amabilidade, instrução, espiritualidade?
Creio que um trabalho com crianças deve ter vários ingredientes, como os mencionados na pergunta, mas o mais importante de tudo é o AMOR de 1 Coríntios 13, que é o amor conforme o padrão de Cristo, que ao ser recebido pelo adulto possa fluir com força, unção e naturalidade para essa criança.

O que proporia como forma de potencializar um trabalho ou serviço voltado para crianças?
Uma direção de Deus para assumir este trabalho como um ministério entregue nas mãos desse adulto por Deus. Com essa premissa, muita oração e busca de Deus sobre como agir com elas.




PARA O PROFESSOR

O professor e o seu relacionamento com o aluno

Por: Valmir Nascimento Milomem Santos

Temos visto nas nossas Escolas, professores somente de sala de aula. Quero dizer com isso que existem educadores que estão preocupados somente com o ato de repassar seus ensinamentos dentro das classes, pouco importando com o que acontece com os alunos fora deste espaço.

No tocante à educação cristã esse fato é algo a ser repensando, pois, o professor de escola dominical não é somente um – repassador de conteúdo – mas, sobretudo, um educador, alguém que esteja disposto a se envolver definitivamente com a vida espiritual dos educandos. Esse envolvimento deve se estender a todas as classes da escola dominical, pouco importando a faixa etária.

Tal envolvimento deve ser efetuado de forma que o professor conheça individualmente cada um dos seus alunos, sua situação social e espiritual. O professor deve entender e compreender os dilemas dos alunos, seus problemas e suas dúvidas. Ignorar isso é desprezar o ensino propriamente dito, pois, uma dos princípios básicos do ensino é – conhecer o seu aluno – e esse “conhecer” não é o simples fato de saber o seu nome e o seu sobrenome, mas conhecê-lo o máximo possível. Pois, fazendo desta forma, o ensino tornar-se-á muito mais eficaz.

Por isso, o bom professor é aquele que visita seus alunos em suas residências, dialogo com eles também em momentos que não seja na própria classe, envolve-se com os seus conflitos diários.

O professor não pode estar alienado de seu classe, considerando-o aluno somente como um – receptor – de mensagens, mas como alguém que tem uma alma, que tem suas necessidades e, sobretudo, deseja ir para o céu.
fonte: http://escoladominical.net/forum

LIÇÃO DE NEEMIAS

PARA O PROFESSOR

9 maneiras de ser um professor eficiente
por Valmir Nascimento


1. SÃO OS ALUNOS QUE IMPORTAM
Alguns professores sentem-se extremamente orgulhosos de seus cargos. E dá até para entender a razão. Afinal, são anos e anos de pesquisas e estudos para estar ali, naquela sala de aula. E agora aqueles alunos seriam os sortudos que iriam beber da sabedoria dele por todo ano letivo.
Aqueles que pensam assim estão construindo uma imensa barreira entre eles, os estudantes e o aprendizado. Os melhores mestres vêem a si mesmos como guias. Eles compartilham o que sabem,, porém entendem que eles não são o foco principal daquela sala de aula. Seus discípulos o são. Não se deve perguntar "o que eu vou fazer hoje", mas sim "o que eu espero que meus alunos façam/aprendam hoje". O planejamento do dia fica muito mais fácil.

2. ESTUDE OS ESTUDANTES
Imagine um professor entrando em sala de aula dizendo:
- Bom, abra seu livro na página... na página que vocês encontrarem essa matéria.
Nada pior para a imagem, não é mesmo? Se é importante conhecer o material didático, imagine entender seus alunos. Que, ao contrário dos livros, não são feitos em série. Cada um possui uma particularidade, algo que o faz único.
É fácil imaginar que é complicado descobrir o que cada um deseja, o que motiva seus estudantes. Mas faça uma analogia. Imagine que um amigo que mora longe lhe telefona. Ele diz que está em sua cidade e quer fazer-lhe uma visita, como se chega em sua escola? Qual a pergunta que você faz nessa situação?
- Você está perto do quê/em que rua?
Logo em seguida, pergunta se ele está a pé ou de carro. A partir daí, pode indicar o caminho certo para se encontrarem.
Da mesma forma, seus alunos. Se você quer que eles tenham aprendido alguma coisa no final do ano, primeiro descubra onde estão, quais os recursos que possuem.

3. SE VOCÊ QUER QUE ELES SE ARRISQUEM, OFEREÇA SEGURANÇA
Parece estranho, mas aprender pode ser uma atividade desconfortável. Os discentes têm que descobrir o que eles não sabem, jogar fora muito daquilo que eles achavam que sabiam.
Por isso, crie um ambiente de segurança. Iluminação e cores corretasajudam, além de diversos outros detalhes ao alcance do professor:
A - Decore as paredes com os trabalhos dos alunos, ou fale sempre nos exemplos e nos casos que eles trazem para sala. A idéia é fazer com que a sala de aula seja um lugar que pertença a eles, alunos.
B - Da mesma maneira, crie um pequeno ritual para início de aula. Pode ser algo simples, como entrar e dar bom dia de determinada maneira, ir até um ponto da sala e sorrir. Com isso, os alunos percebem, inconscientemente, que eles estão em terreno conhecido e que não há o que temer.

4. VULNERABILIDADE NÃO COMPROMETE A CREDIBILIDADE
Um professor não precisa ter todas as respostas. Se você disser "eu não sei", isso não significa que sua classe vai acreditar menos em você. Ao contrário, seus alunos irão admirá-lo ainda mais.

5. REPITA OS PONTOS IMPORTANTES
O norte-americano William H. Rastetter foi professor da Universidade de Harvard antes de ser chamado para dirigir uma grande empresa. Ele passa uma regra para seus colegas: "A primeira vez que você diz alguma coisa, as pessoas escutam. Se você fala uma segunda vez, as pessoas reconhecem aquilo; e se você fala uma terceira vez, elas aprendem."
O desafio é fazer isso de forma que você não se torne chato ou repetitivo. Mude as palavras, passe conceitos através de exercícios e experiências. Use sua criatividade.

6. BONS PROFESSORES FAZEM BOAS PERGUNTAS
Fazer perguntas que se respondam com "certo" ou "errado" não estimula uma boa discussão em sala de aula. Procure fazer perguntas abertas. Por que isso funciona assim? Qual a razão dessa reação/atitude? E se fizéssemos de outra maneira?

7. ESCUTE MAIS DO QUE FALA
Ao lecionar, aquilo que você faz é tão importante quanto aquilo que você diz. E escutar o que seus alunos têm a dizer significa que você se importa com eles, que leva em consideração as idéias da classe. Permita momentos de silêncio em sala de aula, eles significam que o conhecimento está sendo processado.
E lembre-se, nem sempre seus alunos se comunicam por palavras. Fique atento aos sinais não escritos, como olhares, movimentos, entre outros.

8. PERMITA QUE OS ALUNOS ENSINEM ENTRE SI
Você não é a única fonte de conhecimento disponível a seus alunos. Eles também aprendem entre si. Uma turma de alunos funciona como um triângulo de aprendizado, no qual o professor é apenas um vértice. Use essa força a seu favor. Dê a seus alunos pequenos textos, e peça que eles o interpretem entre si para responder uma questão. Naturalmente eles escutam mais uns aos outros para encontrar a solução mais adequada.

9. PAIXÃO E PROPÓSITO
O que faz a diferença entre um bom professor e um excelente professor não está nos cursos feitos, Não aparece nas teses defendidas nem nas pesquisas feitas. Independe dos anos de profissão.
É a paixão pelo lecionar, por estar ali, todos os dias. É algo que contagia os estudantes e que não pode ser fingido.
Se você possui essa vontade para passar-lhes algum conteúdo, só falta informar-lhes o que deve ser aprendido.
Faça com que todas as pessoas na sala de aula tenham um objetivo comum. Para que é necessário aprender aquilo? Exatamente o que a classe deve saber de novo até o final do ano?

Fonte: http://escoladominical.net/forum

CRIANÇAS COM A BIBLIA







Bíblias



Bíblias





















CRIANÇA ORANDO





CRIANÇAS ORANDO































IMAGENS DE CRIANÇAS ORANDO

























DINÂMICA PARA AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO - BATATA QUENTE


Tema: Perguntas para avaliação ou revisão.
Duração: 10 minutos
Público: crianças, 6 participantes.
Material: 1 saco, perguntas em pedaços de papel, brindes (no mesmo número que as perguntas), aparelho de som e cd com uma música animada.
Coloque as crianças em círculo. Elas terão de passar o saco com as perguntas dentro enquanto a música é tocada. Não vale demorar-se para passar o saco, nem jogar em cima do outro. Tem que ser passado de mão em mão.
Quando o professor parar a música, a criança que estiver com o saco na mão, retira uma pergunta, a lê e responde em voz alta. Caso esteja correta ganha o brinde. A brincadeira continua até que as perguntas acabem.

FONTE www.bernerartes.com.br